Pesquisa Institucional
Os professores do GFL desenvolvem regularmente atividades de pesquisa, em muitos casos integradas àquelas pertinentes ao Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFF (PFI). Esses estudos são institucionalmente organizados sob a forma de laboratórios e núcleos formalmente constituídos no âmbito da universidade, bem como de grupos de pesquisa registrados no CNPq e certificados pela instituição, dos quais participam também discentes, docentes de outros departamentos da UFF e de outras instituições de ensino. Interessados devem procurar diretamente os coordenadores e líderes.
Núcleos e Laboratórios
CEFA: Centro de estudos em estética e filosofia da arte
O principal objetivo do centro consiste em fazer convergir os diversos projetos desenvolvidos no departamento de filosofia da UFF que têm a estética e a filosofia da arte por temas principais. Os professores que coordenam as atividades integram a linha de pesquisa em estética do Programa de Pós-Graduação em filosofia da UFF, bem como o GT de Estética da ANPOF e a ABRE (Associação Brasileira de Estética). Nesse sentido, o centro funciona como um laboratório, fomentando o intercâmbio entre as pesquisas dos participantes e aprofundando ainda mais o diálogo entre seus diferentes interesses.
Website: http://www.cefa.uff.br/
Coordenadores: Bernardo Oliveira, Patrick Pessoa, Pedro Süssekind, Vladimir Vieira
NFA: Núcleo de Filosofia Antiga da UFF
O principal objetivo do núcleo é articular e fomentar atividades de ensino, pesquisa e extensão realizadas por professores, estudantes e pesquisadores da UFF e da comunidade em geral interessados na Filosofia Antiga, em sua recepção na posteridade e em seus desdobramentos no mundo contemporâneo. O núcleo é formalmente registrado como um grupo de pesquisa do CNPq.
Informações: Diretório de Grupos de Pesquisa (CNPq)
Coordenador: Luis Felipe Bellintani
LAFE: Laboratório de Fenomenologia
Trata-se de um espaço cujas ações concentram-se em torno dos diferentes temas relacionados à fenomenologia de Edmund Husserl, bem como dos autores que fazem parte da chamada tradição “fenomenológico-existencial”. O espaço promove, continuamente, ações de ensino, estudos e pesquisas, produção acadêmica, além de eventuais ações de extensão. Conta com uma plataforma digital permanente de estudos sobre as Investigações Lógicas de Husserl, além de promover, anualmente, o seminário “Husserl: suas leituras e seus leitores”. O Laboratório de Fenomenologia (LAFE) tem como objetivos principais contribuir para o aprimoramento das pesquisas em fenomenologia, fomentando o intercâmbio entre alunos e professores da UFF e de outras universidades, cujos projetos de pesquisa possam dialogar com os grandes temas da filosofia fenomenológica.
Website: http://laboratoriodefenomenologia.uff.br/
Coordenador: Carlos Diógenes C. Tourinho
Grupos de pesquisa do CNPq
Apophatiké – Estudos Transdisciplinares em Mística
O grupo integra pesquisadores de diversas áreas acadêmicas, especialmente de Filosofia, Letras e Teologia, que têm em suas pesquisas vinculadas a temas da mística. Iniciado em Março de 2010, mantém pelo menos uma reunião mensal onde se apresentam internatmente as pesquisas dos participantes dos grupo. Além da realizacão de grupos de estudos e eventos academicos em torno da Mística, o grupo pretende produzir textos apartir destes encontros. Os temas principais pesquisados: Relações entre Mística e Literatura na contemporaneidade; a Mística Neoplatônica (Plotino, Proculo e Pseudo-Dionísio); Místicos Contemporâneos (Simone Weil, etc); Mística e Protestantismo (Lutero Místico).
Informações: Diretório de Grupos de Pesquisa (CNPq)
Líder: Marcus Reis
Estética e Filosofia da arte
O objetivo do grupo é promover a coordenação das pesquisas de cada membro do Grupo com vistas à construção de visão panorâmica da história da Estética, desdobrada em três momentos: a questão da arte e da mímesis na Filosofia Antiga, a Estética moderna e a Estética contemporânea. Assim as pesquisas seguem duas direções: (1) a delimitação das questões fundamentais da Estética, disciplina que surge formalmente na Modernidade, sobretudo a partir de Kant e de seus intérpretes (por exemplo, a questão da autonomia da obra de arte e a da especificidade dos juízos acerca do belo e do sublime tanto na arte quanto na natureza); (2) investigação das multifacetadas relações entre a arte e a filosofia, que podem ser remontadas à filosofia grega (República de Platão e Poética de Aristóteles), perpassam a Filosofia Moderna e desempenham, na Filosofia Contemporânea, função modelar tanto para reflexões éticas e políticas quanto para reflexões ontológicas e epistemológicas.
Informações: Diretório de Grupos de Pesquisa (CNPq)
Líder: Pedro Süssekind
Filosofia da Cultura
O grupo atualmente desenvolve três projetos: 1. A singularidade do trágico-dionisíaco e a crítica nietzschiana da cultura; 2. Memória e esquecimento no pensamento de Nietzsche 3. A arqueogenealogia de Michel Foucault e a singularidade das Ciências Humanas.
Informações: Diretório de Grupos de Pesquisa (CNPq)
Líderes: Tereza Calomeni, Ângela Marta Haddad Parente Kury (UFF)
Filosofia da Linguagem e Metafísica
O grupo ‘Filosofia da Linguagem e Metafísica’ dedica-se aos diversos temas que envolvem a análise da estrutura da linguagem, da realidade e da relação entre ambas. Entre os temas pesquisados, cumpre destacar a questão da verdade, do significado e da referência, bem como o problema do realismo matemático, semântico, ético e estético, além do problema dos universais. O grupo é basicamente constituído por pesquisadores que trabalham nas áreas da filosofia da linguagem, metafísica e na interface entre elas. Seu propósito consiste em (i) realizar simpósios que encerrem as temáticas do grupo, (ii) incentivar a produção científica de seus membros, e (iii) orientar a pesquisa dos respectivos estudantes.
Informações: Diretório de Grupos de Pesquisa (CNPq)
Líderes: Dirk Greimann, Guido Imaguirre (UFRJ)
Laboratório de Estudos Renascentistas (LERen)
O LERen tem por objeto de pesquisa a Renascença segundo um enfoque multidisciplinar: articular diferentes áreas do saber em torno da apreciação das diversas faces do fenômeno cultural renascentista, para daí considerar sua produção filosófica.
Informações: Diretório de Grupos de Pesquisa (CNPq)
Líder: Celso Azar
Laboratório de Filosofia Medieval
O Laboratório de Filosofia Medieval do Departamento de Filosofia da UFF é basicamente constituído por pesquisadores que se dedicam ao estudo da história da filosofia na Idade Média. Em princípio, seu propósito resume-se a (i) organizar cursos e seminários, (ii) incentivar a produção científica de seus membros, e (iii) orientar a pesquisa dos respectivos estudantes.
Informações: Diretório de Grupos de Pesquisa (CNPq)
Líder: Guilherme Wyllie
Metafísica na Filosofia Contemporânea
A história da filosofia contemporânea revela-nos que o século XX foi marcado, tanto na filosofia continental, quanto na filosofia analítica, pela afirmação do fim da metafísica. Heidegger denuncia-nos que a tradição metafísica hegemônica no Ocidente fora a principal responsável pelo esquecimento da pergunta pelo sentido do Ser. Por outro lado, na filosofia analítica da linguagem, deparamo-nos com autores, tais como Mach, Wittgenstein, Carnap, dentre outros, cujas teses compartilham a concepção segundo a qual os problemas metafísicos não seriam senão ?pseudoproblemas?. Ao mesmo tempo em que tais vertentes anunciam-nos o fim da metafísica, nas origens da filosofia contemporânea, deparamo-nos com importantes autores cujas obras primariam pela preservação da metafísica, redefinindo-a sob novas bases. Dentre estes autores, podemos citar Husserl e Bergson. Ainda que a fenomenologia somente tenha se tornado possível por uma radicalização dos temas cartesianos, o próprio Husserl afirma-nos que a fenomenologia seria quase como um ?neocartesianismo? (ou seja, reforma total da filosofia para fazer desta uma ciência de fundamentos absolutos). Por outro lado, ao contestar o projeto de naturalização da consciência, o espiritualismo de Bergson apresenta-nos a sua teoria da duração dos momentos da vida consciente e, com isso, fará a defesa de uma filosofia dualista que coloca, de um lado, os corpos no espaço e, de outro, os momentos contínuos e heterogêneos próprios da vida do espírito. O contraste entre as filosofias que anunciam o fim da metafísica e aquelas que, de uma maneira ou de outra, tentarão salvaguardá-la, justifica, então, a proposta de criação do presente grupo de pesquisa.
Informações: Diretório de Grupos de Pesquisa (CNPq)
Líderes: Carlos Tourinho, Claudinei Aparecido de Freitas da Silva (UniOeste)
O nascimento da estética na filosofia dos séculos XVIII e XIX
O Grupo de Pesquisa tem por principal objetivo investigar o surgimento da estética como disciplina filosófica autônoma no período moderno, ou seja, de um tipo de abordagem para seus objetos que prescinde de remissões fundamentais a outros âmbitos da filosofia. Tendo em vista que a Crítica da faculdade do juízo (1790) é usualmente considerada o seu primeiro grande tratado, tal propósito se desdobra ulteriormente em três direções: (1) Estudo pormenorizado da terceira crítica, e também de outras obras de Kant que tratem de temas pertinentes; (2) Abordagem de autores, alemães mas também ingleses e franceses, que contribuíram para o estabelecimento dessa tradição, tais como Addison, Burke, Hume, Diderot, Wickelmann, Herder, Baumgarten, entre outros; (3) Análise dos principais desdobramentos dessa disciplina no contexto alemão do final do século XVIII e primeira metade do XIX, em autores tais como Goethe, Schiller, Schlegel, Hegel, Hölderlin, Schopenhauer, entre outros.