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Colóquio Interfaces entre lógica e pragmática

No dia 10 de abril, a partir das 14h, será realizado na Sala O-320 do Instituto de Ciências Humanas e filosofia da UFF o “Colóquio Interfaces entre lógica e pragmática”. O evento é organizado pelo prof. Diogo Gurgel, do GFL. Confira a programação das conferências abaixo.

 

Como entender a normatividade da razão no contexto do pluralismo lógico?
Prof. Dr. Marcos Silva (UFAL)

Resumo: É fácil tomarmos a razão como uma autoridade e constatarmos que nós a obedecemos, ou ao menos, que devemos obedecê-la. Contudo, não é nada óbvio como podemos determinar o fundamento da autoridade que nos compele a obedecer à razão. Afinal, em virtude do que tomamos a razão como autoridade e nos vemos compelidos a obedecê-la? Qual é a natureza desta demanda por justificação? Em virtude do que nos sentimos coagidos pela razão em nossas práticas discursivas e inferenciais? Neste trabalho, visaremos desenvolver uma proposta filosófica pragmatista baseada em jogos, ou seja, práticas regradas, e em acordos públicos para compreender o fenômeno da racionalidade, em geral, e da necessidade lógica, em particular. O poder da razão pode ser vista como um poder de compelir alguém a aceitar uma conclusão a partir de outras asserções. Contudo, no contexto contemporâneo da pluralidade de lógicas alternativas o desafio da normatividade da lógica parece ficar ainda mais difícil: como algumas formas não-clássicas de raciocínio podem desempenhar o papel de compelir nossas práticas e inferências? Para tanto, exploraremos a sugestão de que a lógica é mais próxima da ética que das ciências empíricas ao usarmos as noções de jogos e acordos práticos para a compreensão da objetividade e da racionalidade no horizonte do pluralismo lógico. A tese a ser desenvolvida aqui é a de que obrigação racional deve ser vista como um tipo de obrigação moral e que, em particular, necessidade lógica deve ser vista como um tipo de coerção moral, baseada nas noções normativas de regras, autoridade, comprometimento, e reconhecimento mútuo.

 

Sobre a face retórica da metáfora
Prof. Dr. Diogo Gurgel (UFF)

Resumo: Certas sentenças metafóricas como “Linguagem é jogo” não admitem – em boa parte dos contextos em que ocorrem – uma redução à forma de símile, i.e., não admitem paráfrases na forma “a é como b” que resguardem seu conteúdo cognitivo e suas condições de verdade. Partindo dessa constatação, procurarei mostrar que: 1) dentre as teorias da metáfora de que dispomos hoje, o Modelo da Inclusão em Classe (MIC) parece ser o que melhor contempla do tipo de metáfora que aí se delineia; 2) mesmo o MIC requer uma reformulação considerável se pretendemos com ele abarcar toda a potencialidade dessas metáforas (sua veemência ontológica e seus modos de inovação semântica). Defenderei que tal reformulação deve ser feita a partir de uma abordagem retórica da metáfora (ao nível do discurso) tomando por base a obra The Philosophy of Rhetoric, de I.A. Richards.

 
 

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